quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Visão Social Mística


Saudações a todos,

Voltando a postar nesse blog após umas férias, pretendo agora retomar os textos com maior frequência.  A princípio, iria continuar escrevendo sobre questões relativas à saúde humana, como já introduzido no último post, que apresentou as energias básicas da criação e do homem em uma ótica prática.  Porém, novas inspirações me inclinam a tratar de um tema bastante relevante para todos: a vida em sociedade.

O homem é um ser gregário, ou seja, não consegue viver sozinho.  Sendo assim, desde os tempos pré-históricos, já havia a necessidade de se organizar em grupos para conseguir atender satisfatoriamente suas necessidades básicas: alimento, abrigo, reprodução.  Além dessas necessidades biológicas, o homem sempre precisou de um grupo de pessoas à sua volta para se definir, para criar sua personalidade – o grupo é a referência primordial da existência de qualquer pessoa.

Essa é uma característica inerente à espécie humana, que se mantém até hoje, mesmo com toda a tecnologia a nosso alcance.  A tecnologia é somente um meio para facilitar o contato entre as pessoas, que agora não mais precisam estar presentes fisicamente para se comunicarem.  Deve-se ressaltar, porém, que nada consegue substituir o contato presencial em sua plenitude.

Para reforçar esse argumento, pode-se citar casos de pessoas que foram privadas do convívio com seres humanos desde que eram bebês, tendo sido criadas por outros animais, e, anos depois, quando encontradas, não se comportavam como seres humanos, não possuindo postura, linguagem ou qualquer outro hábito humano em seu comportamento – o que demonstra como é essencial a sociedade para o ser humano individual.  Sem a sociedade, não somos humanos.

Sendo assim, é natural que a visão mística tenha preocupações e teses a respeito da vida social humana.  Aqui devo defender melhor esse argumento, pois muitos consideram que uma visão mística deve ser essencialmente individualista, tendo em vista que a relação entre cada um e Deus é de natureza particular, pessoal, e o caminho místico é individual.  Assim, uma filosofia mística deve cuidar somente do autoconhecimento e da busca da reintegração divina, em uma ótica individual.

Esse questionamento faz todo o sentido, uma vez que o caminho místico é mesmo individual, e inclusive é difícil de ser ensinado – um mestre místico não indica o caminho, nem dá instruções de como o discípulo deve agir, e sim oferece um contato amoroso e inspirador para que o próprio discípulo possa construir seu caminho, de forma individual.  O livre arbítrio de cada um deve ser respeitado, bem como as opiniões individuais sobre qualquer assunto.  Como conciliar esses princípios com uma visão social do mundo?

Ocorre que, pelo princípio da unidade, somos todos um, e não há sentido em se buscar a união com Deus, a Reintegração Divina, sem olhar para a humanidade como um todo.  Somente após toda a humanidade estar reintegrada o trabalho místico se extinguirá – o que nos permite ver que muito trabalho ainda há pela frente, o que pode ser bastante estimulante. 

Sendo assim, a visão mística deve também incorporar conceitos sociais, e visualizar qual a melhor maneira de se organizar uma sociedade, para facilitar a reintegração de toda a humanidade.  E tal esforço já vem sendo feito há muitos séculos, desde os antigos gregos – Platão é uma grande referência nesse sentido – passando por diversos filósofos “utópicos” dos últimos séculos.

Vou aproveitar e falar um pouco sobre utopia social.  Ao longo dos séculos, desde a Grécia Antiga, muitos filósofos de inclinação mística se dedicaram a descrever o que seria uma “sociedade ideal”.  A principal característica dessas descrições é uma certa “liberdade poética” de buscar uma situação que nunca houve na prática, mas que deverá ocorrer um dia para que todos os membros da sociedade sejam felizes.

Em outras palavras, esses filósofos usaram sua imaginação e sua intuição para buscar modelos ideais, nunca realizados, de sociedades em que todos poderiam ter seus interesses resguardados, e o bem comum seria a prioridade de todos,  Sociedades em que o amor, a tolerância, a compreensão, a liberdade, o respeito, a dignidade para todos seriam princípios fundamentais, em que os impulsos egoístas seriam suplantados por uma consciência de equipe, todos unidos para um objetivo comum – a Reintegração Divina.

Na realidade, acredito ser possível para qualquer um imaginar uma sociedade assim, como uma grande família amorosa, em que cada um ajuda no que é necessário, e todos têm o suficiente para se realizarem – todos têm renda mínima, oportunidades de aprimoramento e realização profissional, educação digna, acesso a boas clínicas e hospitais caso necessário, trabalhos realizadores, famílias unidas e solidárias, e tudo o que precisam para serem felizes.  Tente imaginar, acho que você consegue!

Mas o difícil é imaginar como chegar nessa sociedade ideal, utópica, pois o que vemos em nosso dia a dia é completamente diferente: parece que vivemos em uma selva louca, em que todos correm e lutam uns contra os outros, sem nem saber direito o porquê.  Devemos reconhecer que nossas sociedades atuais não são tão civilizadas como gostaríamos que fossem, e que atitudes egoístas e destrutivas são muito frequentes, em todos os contextos – famíliares, amigos, colegas de trabalho, políticos, etc.  Diante dessa situação atual, devemos agir, mas por onde começar?

Conforme a visão mística, não devemos nunca perder a esperança.  Pelo contrário, devemos ter a certeza de que a Reintegração Divina é o destino final inevitável da humanidade e de todo o universo.  Só que temos a eternidade para chegar lá, e tudo indica que o caminho à frente é longo e tortuoso, mas é contínuo, ou seja, estamos sempre avançando, mesmo sem perceber direito, tão perturbados estamos com nossas loucuras do dia a dia.

Assim, todos esses distúrbios sociais que podemos verificar em quase todos os lugares nada mais são que espasmos de um grande corpo social que precisa avançar, apesar dos obstáculos, e que avança de forma muito turbulenta.  As guerras e explosões de violência tão frequentes nada mais são que batalhas em busca de um objetivo maior, mesmo sem ter tal intenção ou consciência.  Nessas batalhas, interesses são acomodados, impulsos egoístas são freados, sempre há possibilidade de se avançar em consciência e compreensão, desde que se queira – se eu não quiser isso, eu posso ficar estagnado um tempo, mas a seguir outra batalha virá para me forçar a avançar, até eu tomar consciência e não precisar mais daquelas batalhas – e aí chegam outras...  Em suma, o mundo é como um grande “caldeirão fervente” onde nós, as pequenas moléculas de água, estamos sendo submetidos a contínuos choques a fim de nos purificarmos e nos transformarmos em “vapor”, algo mais sutil, e nos elevarmos a frequências mais altas...

Outra maneira de descrever esse processo é por meio da alquimia: o mundo é como um grande laboratório onde somos o tempo inteiro submetidos a diversos experimentos “alquímicos”, com vistas a nos transformarmos em pessoas mais conscientes e harmonizadas.  Tal como na alquimia, os experimentos vão sendo continuamente repetidos, até que algo na natureza da “substãncia” se altera, e o chumbo vira ouro.  Assim seguimos nós, buscando transmutar nossas impurezas em algo precioso, mais elevado.  E assim segue a humanidade em conjunto, com seus entrechoques e conflitos, sempre caminhando na única direção possível – Deus.

Assim, voltando à questão das utopias, elas são muito importantes, pois somente através de idealizações perfeitas poderemos saber a direção a seguir – precisamos definir claramente qual a sociedade ideal para nós, pois assim estaremos colaborando na criação dessa sociedade, ou seja, estaremos sendo “parceiros de Deus” no grande projeto da Reintegração Divina – em outras palavras, podemos e devemos colaborar ativamente nessa obra maior.

Antes de descrever uma sociedade ideal, devo ainda falar um pouco sobre o aspecto social das organizações místicas em si, algo que normalmente é fonte de críticas de céticos diversos, mostrando muitas vezes os defeitos das organizações (que sempre existem, são mesmo inevitáveis) como prova de que tais ordens não cumprem seus objetivos – mas como eles pregam a reintegração com Deus se eles mesmos não se integram direito?

Essa crítica, recorrente em qualquer organização mística e religiosa, pode ser considerada pertinente.  Muitas vezes os críticos estão certos, e existem inúmeros casos de abusos de autoridade, manipulações diversas, desvios de recursos, atitudes egoístas em geral, praticadas por líderes místicos e religiosos, que deveriam servir de exemplo e inspiração para seus liderados.  Tais atitudes redundam em dissensões, com formação de religiões e ordens dissidentes, mostrando muitas vezes a intolerância e a falta de sabedoria que marca a sociedade humana.  No extremo, tem-se as guerras religiosas, que tantas mortes já causaram.  Deus deseja tais coisas?

Mas pode-se levantar outra questão: uma ideia perfeita necessariamente leva a uma ação perfeita?  Sabe-se muito bem que não, pois em nosso mundo a perfeição não existe na prática, somente na teoria.  Assim, mesmo que muitas pessoas estejam imbuídas dos mais sublimes ideais (o que nem sempre é verdadeiro), quando se juntam para formar uma organização não conseguem colocar integralmente esses ideais na prática – e, como já descrito neste post, a tal “deficiência” vem a ser o fator dinâmico que poderá auxiliar na evolução de todos rumo à reintegração.

Reforçando a ideia, pode-se enxergar as imperfeições de todas as organizações místicas e religiosas, bem como da sociedade em geral, como oportunidades de vivências dissonantes e conflituosas, que poderemos aproveitar para refletir e alterar algumas concepções e atitudes, contribuindo para nossa evolução.  Se tudo vai bem com todos, para que mudar?  Assim, essas “falhas” são na realidade um elemento dinâmico essencial a qualquer organização humana.

Em suma, não são as falhas de seus líderes ou demais integrantes que tiram o valor das doutrinas místicas e religiosas.  Até porque poderemos aplicar os princípios da visão mística em nossas vidas particulares, sem dependermos de nenhuma liderança – se o líder faz seu papel, tanto melhor; se não, façamos nós o nosso, que naturalmente as coisas acabarão se ajustando – temos a eternidade para isso, como já sabemos.




Vamos então agora entrar nos conceitos básicos de uma sociedade ideal, fazer uma espécie de ensaio de utopia social, tentando entender um pouco melhor os principais processos sociais.  Devo acrescentar que este tema é bastante controverso, e existem diversas utopias alternativas.  Apresentarei uma que faz sentido para mim, mas, naturalmente, você pode imaginar algo diferente – a imaginação é livre, mas o ideal é termos alguns consensos básicos, para que possamos concentrar esforços.

Para começar, a visão mística tende a ter uma visão mais íntima e individual dos processos sociais, ou seja, tende a considerar as manifestações coletivas como consequência de interações de mentes individuais, sendo dependentes do estado interior de cada indivíduo.  Naturalmente, o todo é diferente da soma das partes, pois há interações e sinergias diversas, mas há uma razoável influência do estado interior, dos desejos, pensamentos, emoções e percepções dos indivíduos no comportamento de um grupo.  Em especial no que se refere ao estado interior dos líderes desses grupos.

Daí temos que falar um pouco no fenômeno da liderança, que é a capacidade de uma pessoa (ou mais comumente um grupo de pessoas) influenciar decisivamente as demais pessoas de um grupo.  De forma geral, nos grupos humanos se observa uma minoria governando a maioria, por uma série de motivos, dentre os principais:
- Maior eficiência, com mais rapidez na tomada de decisões, quando há comandos mais centralizados – se todas as decisões tiverem que ser tomadas por consenso dentro do grupo, este pode se tornar muito ineficiente em relação a seus objetivos.  Esse argumento é válido em especial em situações de crise ou tensão – por exemplo, durante uma guerra – quando a centralização torna-se mais radical.
- Diferenças de características entre as pessoas, sendo que algumas têm mais talento para liderar as demais, tendo uma visão mais abrangente dos objetivos do grupo e sabendo convencer as demais, de forma a ter sua visão adotada pelos demais.
- Necessidade de grande esforço no ato de liderar, com grandes responsabilidades – quando há um erro, a culpa, a princípio, é do líder.  Tal fato reduz o número de pessoas dispostas a exercer a liderança.

Existem diversos estilos e formas de exercer a liderança, e existem líderes mais ou menos explícitos – há líderes de fato e de direito, por exemplo – mas isso está melhor detalhado no post “Poder – Visão Mística”.  O mais relevante aqui é que, pela visão mística, as decisões de um grupo qualquer são fortemente influenciadas pelos pensamentos, emoções e percepções, em suma, pelos processos mentais subjetivos de cada um de seus componentes, em especial de seus líderes, por sua capacidade de influenciar os demais.

Deve-se frisar que as opiniões e ideias dos líderes são muito importantes, mas não suficientes para explicar as decisões de grupos diversos, pois o líder sempre deve ser legitimado por seus liderados – ele deve ter respaldo para que suas decisões se tornem efetivas.  Assim, a responsabilidade pelas atitudes de um grupo é coletiva – embora os líderes sejam os “porta-vozes” das decisões, estes contam, no mínimo, com a conivência ou a omissão dos demais integrantes do grupo.

Assim, devemos iniciar a descrição de uma sociedade ideal pelas características de seus líderes.  Estes são os que conseguiram ser “líderes de si mesmos”, domando seus impulsos egoístas e suas dissonâncias internas, de forma a se harmonizarem com o Amor Divino e agirem em conformidade com o bem comum.  O líder deve encarar a atividade de liderança como um nobre serviço, ao qual ele deve se dedicar intensamente, tendo um perfil de “líder servidor”.

Os líderes deverão ser escolhidos pelos seus liderados, de forma participativa e democrática, sendo que, numa sociedade ideal, os liderados têm plena consciência da responsabilidade dessa escolha, e buscam aferir quais são as pessoas que realmente têm mais condições de exercer esses importantes papeis.  Os impulsos egoístas e as vaidades pessoais são submetidos à busca do bem comum, na hora de se escolher os líderes.  E os eventuais candidatos serão íntegros e deverão dar provas de sua correção e honestidade em todos os atos de sua vida.

Numa sociedade ideal, os líderes são servidores da comunidade, sendo úteis na orientação de todos para que os objetivos serem atingidos da melhor forma possível.  E quem determina esses objetivos?  Um colegiado representativo de todos, havendo participação popular, na medida do possível, em todas as questões mais relevantes ou estratégicas.  Esse “colegiado estratégico” indica quais os rumos principais que os liderados pretendem dar àquela sociedade – quais as prioridades de investimento, quais desafios deverão ser enfrentados, quais são os ideais comuns?  Essas questões devem ser submetidas previamente à consulta da comunidade, sempre que possível, ou então a referendo posterior.

As diversas funções de poder são divididas entre diversas pessoas e instituições, que se regulam e limitam mutuamente, em um sistema harmônico – não há grande concentração de poder, e todos os atos de um líder são devidamente regulados por outro líder, e também, em última instância, pelo “colegiado estratégico”.  Os líderes são renovados periodicamente, mediante avaliação dos liderados, e, sendo bem avaliados, podem ocupar outra posição de liderança, em um sistema de rodízio.

Nessa sociedade, todos têm a devida consciência de seu papel e de sua importância no todo social.  Eles percebem que, trabalhando com motivação e harmonia, podem colaborar efetivamente para o bem comum, e serem devidamente compensados por isso, sendo a principal compensação a realização profissional. 

A conduta íntegra de todos é a regra dominante, reduzindo imensamente ineficiências sociais causadas por estruturas complexas de fiscalização e repressão – auditorias, fiscalizações, controles, policiamento, segurança, vigilância, tudo isso diminui imensamente, por falta de necessidade.  Os níveis de corrupção e de desvios de recursos públicos são mínimos, e com isso toda a sociedade sai ganhando, pois os esforços de todos são dedicados a construir o bem comum.

As funções principais do governo são as relacionadas ao bem estar da comunidade.  Uma das principais prioridades é a educação, buscando-se uma formação geral sólida, com conteúdo filosófico, a fim de favorecer a aquisição de sabedoria pelas pessoas, e não um simples conhecimento.  As pessoas são estimuladas a pensar por si, a terem sua própria visão de mundo, que seja a mais adequada ao pleno desenvolvimento de suas potencialidades, e há um ambiente de respeito mútuo desde o início do processo educativo.

As funções de saúde e segurança são focadas na prevenção, e não na correção/punição.  Todos têm condições de se tratar de forma digna em relação às suas enfermidades, e todos têm direito a mais uma chance na sociedade, em caso de falhas e desvios – que são muito raros.

A função de assistência social está atrelada à educação / qualificação profissional, para permitir que todos possam ter uma nova chance de realização profissional.  E quanto aos mais frágeis da sociedade – órfãos, idosos, portadores de deficiência, etc. – a eles estão asseguradas condições mínimas de conforto, para poderem se expressar e realizar seus desejos na medida do possível.

As artes e ciências são estimuladas, bem como a livre expressão de pensamentos e opiniões.  A imprensa é livre, independente e pulverizada, sem grandes grupos dominantes, de forma a refletir mais precisamente o posicionamento crítico de cada jornalista.

Esses são apenas alguns elementos que imagino serem mais “consensuais” na ideia de uma sociedade perfeita.  Poderia continuar por muito tempo imaginando uma sociedade perfeita, sem as mazelas que percebemos no mundo de hoje. 

Volto a dizer que esse é um dentre vários outros modelos possíveis, trata-se de um exercício individual de imaginação.  Sendo assim, convido você a também fazer esse exercício – imagine, como seria uma sociedade ideal?  Se possível, anote, guarde, e daqui a algum tempo releia, revise o que você achar pertinente.  E tente fazer esse exercício coletivamente – converse com outras pessoas que tenham esse interesse utópico, idealista: como eles imaginam a sociedade ideal?  Por que a imaginam desta forma?  Devo lembrar que uma sociedade se constrói coletivamente.

Pode-se notar, na utopia apresentada, que alguns pontos são muito distantes da realidade, mas, em relação a outras questões, é possível pensar em formas de implementação mais imediata.  Que tal fazer esse exercício também?  Como pode-se implantar algumas dessas ideias no mundo de hoje? 

A resposta efetiva a essas questões se realiza no seio de uma atividade nobre do ser humano – a política.  E todos devem tentar, na medida do possível, ter alguma atuação política efetiva em sua comunidade.  A aversão que muitos hoje têm a essa atividade decorre, naturalmente, dos péssimos políticos que vemos em atuação, alguns com grande destaque.  Mas deve-se ponderar que essa aversão é muito benéfica aos que querem continuar com suas práticas egoístas e muitas vezes criminosas. 

Somente será possível melhorar a situação social atual se houver um número maior de políticos “do bem”, com boas ideias e ideais, defendendo o bem comum.  Se você se considera uma pessoa com esse perfil, por que não ter uma atuação política mais efetiva?  Essa é uma pergunta que cabe a cada um responder, todos têm seu sagrado livre arbítrio, mas que vale a pena se perguntar, de vez em quando.

Pense! Avalie!  Será que você não gostaria de ser um líder, um servidor da sociedade, um político no sentido mais nobre do termo?  Se for o seu caso, ótimo, recomendo que se engaje nessa tarefa tão importante.  Mas, se não for, seja pelo menos líder de si mesmo, e tente influir em sua vizinhança da forma mais construtiva possível – afinal, se todos fizerem a sua parte, esse mundo será um local maravilhoso, em todos os sentidos.

Saudações fraternas. 

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